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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ação de paz






A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.
Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?
O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria.
É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.
O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz.
Eis o seu conteúdo:
“Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.
Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.
Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer idéia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão.
Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.
Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinqüência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.
Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.”

As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.
Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência.
Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.
Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.
E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.

***

A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.
Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.
Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Urgência, psicografia de Francisco C. Xavier.



 Razão ou coração?
O Espiritismo ensina que todos os Espíritos são criados por Deus em estado de ignorância e simplicidade.
Eles possuem o embrião de todas as virtudes. Mas necessitam das experiências da vida para desenvolver o seu infinito potencial.
No universo não há privilégios ou injustiças. Cada qual ocupa uma posição adequada ao seu estágio evolutivo e as suas necessidades de aprendizado.
Na jornada para a plenitude, as asas do conhecimento e da moralidade gradualmente despontam em toda criatura.
Mesmo quem hoje parece um pervertido adquirirá a máxima pureza. Tudo é uma questão de tempo e de esforço. A criatura que parece privilegiada pela vida, na verdade trabalhou mais o seu interior.
Talvez seja mais velha do que as demais, por ter sido criada antes. Mas certamente já trabalhou muito. Afinal, o mero passar do tempo pouco ensina. É o que ocorre em uma escola. De nada adianta o aluno ser mais velho do que os demais de sua classe. Se não aprende a lição, não é promovido para a etapa seguinte.
A angelitude é um estado de consciência de quem muito conhece e muito ama.
Freqüentemente se ouve falar de embates entre a razão e o sentimento
Em face de determinada situação, a criatura não sabe qual rumo tomar.
Seu coração anseia por determinada solução, mas a razão aponta para outra saída.
Esse gênero de dúvida revela a pouca compreensão que ainda temos da finalidade da vida.
Ninguém nasce a passeio ou apenas para realizar fantasias.
Todos trazemos uma programação a cumprir, que invariavelmente visa a nossa evolução, o nosso aperfeiçoamento.
O objetivo de nossa vida sempre será o desabrochar do anjo que em nós reside.
Esse objetivo identifica-se com a aquisição da sabedoria e do amor. Ocorre que amor não é sinônimo de desejo. Essa sublime energia rege o universo. Ela desperta em nós o ideal de auxiliar o próximo a ser feliz.
Mas a razão nos diz que a felicidade depende do dever bem cumprido. Ninguém pode ser genuinamente feliz com a consciência pesada. Assim, o coração e a razão nunca entram em contradição, para quem compreende o seu real papel em face da vida.
Nossos amores não nos pertencem. Eles são filhos do divino pai, que os criou para uma meta transcendente e maravilhosa. Nosso papel é o de ajudá-los a atingir essa meta tão sublime. Amar não implica ser conivente ou livrar o próximo do trabalho que lhe compete.
Amar não significa manter o ser amado ao nosso lado, quando ele deseja viver outras experiências. Amar é auxiliar a ser feliz, a ser melhor, a crescer para Deus.
A razão lúcida ilumina e dirige o coração. O coração que aprendeu a amar suaviza e dulcifica o raciocínio.
A sabedoria e o amor são duas energias que se complementam, na perfeita harmonia da vida.
Nem determinações duras e implacáveis, nem pieguice e conivência com equívocos.
Quem ama e sabe, educa e ampara.
Acalenta, mas liberta.
  
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita. 



                   Raio de luz



Todas as noites, antes de fazer os filhos adormecerem, um pai muito carinhoso conversava com eles, enquanto lhes afagava os cabelos anelados.
Diariamente, escolhia um assunto que encontrava no Evangelho ou em algum acontecimento do cotidiano.
Naquela noite sem luar, quando as nuvens encobriam as estrelas, ele arranjou uma forma diferente de chamar a atenção das crianças.
Colocou-as no sofá da sala e disse-lhes que não se assustassem com a escuridão. Ele apagaria todas as luzes da casa, de propósito.
E assim o fez.                                            
Deixou a casa às escuras e sentou-se no meio dos filhos que o aguardavam apreensivos.
Perguntou-lhes o que eles eram capazes de ver em meio àquele breu.
O menininho mais velho comentou que conseguia distinguir os contornos da cadeira que estava a sua frente, mas que não conseguia saber ao certo qual objeto produzia a sombra que se apresentava um pouco mais adiante.
O pai, aproveitando a oportunidade esclareceu:
Nossos olhos acostumam-se com a ausência de luz e acabam conseguindo, com algum esforço, distinguir alguns objetos.
Porém, não é possível notar tudo quando a luz nos falta.
Alguns contornos podem enganar nossos sentidos.
Muitos detalhes passam despercebidos.
As cores deixam de ser perceptíveis.
A ausência de luz dificulta nosso caminhar porque não conseguimos notar com segurança para onde estamos indo.
Nesse momento, ele acendeu uma vela que trazia consigo.
As crianças exultaram diante da claridade que se fez na sala.
Vejam! - convidou o pai - Percebam como tudo parece diferente na presença da luz.
As sombras já não mais nos confundem.
Agora as formas assumem contornos mais exatos.
Como é mais fácil buscar um caminho, quando há luz a mostrar a direção correta.
Encantadas com a singela, porém, inesquecível descoberta, as crianças concordaram com o pai, enquanto o cobriam de carinhos antes de serem levados para a cama.
*   *   *
A maior glória da alma que deseja participar na obra de Deus será transformar-se em luz na estrada de alguém.
Registramos a luz sem nos adentrar em sua grandeza.
O raio de luz penetra a furna escura, levando a réstia de claridade que espanca as trevas.
Adentra o vale sombrio e estimula o florescer.
Atinge a gota d´água e reverte-a em um diamante multicolorido.
Visita o pântano e transforma-o em jardim, em pomar.
Viaja pelo ar, aquece vidas e as alimenta.
Beija as corolas e desata perfumes inesquecíveis.
Aninha-se no cristal e ele reverbera, embelezando-se ainda mais.
*   *   *
Não nos deixemos adoecer pelo amolentamento.
Há tantas possibilidades de darmos utilidade e beleza à vida.
Com o exemplo da luz, o Criador nos convida a fazer o mesmo.
Desfaçamos as sombras nos corações.
Drenemos os charcos das almas.
Projetemos alegrias fomentadoras de vida naqueles que se encontram combalidos pela tristeza e pelo desalento.
Sejamos também um raio de luz, espraiando brilho e calor, beleza e harmonia, em todos os momentos, iluminando, assim, também, nossos próprios caminhos.
Redação do Momento Espírita.Em 15.02.2012.



Roteiro infalível para a felicidade

O ser humano nunca sentiu tanta necessidade de encontrar paz íntima, como nos dias atuais.
Na tentativa de suprir essa necessidade, as livrarias estão abarrotadas de livros de auto-ajuda.
Existe a procura, oferece-se o produto.
Embora seja nobre a intenção de muitos escritores, não se pode dizer que todos têm como objetivo oferecer ajuda a quem dela necessita.
O que boa parte desses autores visa é o lucro fácil, à custa das carências das criaturas.
No entanto, há um roteiro infalível para a felicidade à disposição de quem queira segui-lo.
Trata-se de um código, uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública, o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça.
Mas, que roteiro infalível é esse, afinal?
Está ao alcance de todos?
Poderá ser entendido e seguido por toda gente?
Podemos afirmar que esse roteiro infalível está ao alcance de todos e pode ser entendido e seguido por todos.
Trata-se da boa nova, das boas notícias trazidas pelo mestre mais sábio que a terra conheceu.
Esse excelente código de ética e moral que abrange todas as circunstâncias da vida humana e traz os princípios básicos que podem nortear todas as relações sociais está fundamentado na mais pura justiça.
Esse compêndio de sabedoria é conhecido como o evangelho de Jesus.
Incontestavelmente é um roteiro infalível para se alcançar a felicidade.
Mas, se o evangelho está disponível há mais de dois milênios, por que e a felicidade ainda não é uma realidade na Terra?
O que ocorre é que toda a gente admira a moral cristã; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou baseados em certas máximas que se tornaram provérbios populares.
Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e sabem deduzir suas conseqüências.
A causa disso está na dificuldade de entendimento que o evangelho apresenta para o maior número dos seus leitores.
A forma alegórica e o intencional misticismo da linguagem fazem que a maioria o leia por desencargo de consciência e por dever.
Todavia, não percebem os preceitos morais, disseminados aqui e ali, intercalados na massa das narrativas. Impossível, então, compreender o conjunto e tomá-lo para objeto de leitura e meditações especiais.
No entanto, aqueles que têm olhos de ver percebem que toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.
Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade: bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem.
Amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros.
Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater.
E Jesus não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
Eis aí o roteiro infalível. Mas só para quem deseja, sinceramente, investir na sua felicidade.
O próprio Cristo colocou a livre vontade como condição para alcançar esse objetivo, quando disse: “quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me.”
Você sabia?
Você sabia que existe um livro intitulado o evangelho segundo o espiritismo?
Foi lançado em abril de 1864, em paris, por Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita e é o livro espírita mais vendido no Brasil.
Esse livro traz comentários dos Espíritos superiores sobre vários ensinos e parábolas de Jesus, de forma simples e de fácil entendimento.
Eis uma boa razão para travar conhecimento com esse roteiro infalível de felicidade, conhecido como evangelho de Jesus.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. XV, item 3 de O Evangelho segundo o Espiritismo.



 
Não nos permitamos

Refletindo sobre nossos companheiros de jornada, é provável que, em alguns momentos da vida, nos deparemos com uma angustiante questão.
Olhamos para nossos pais, cônjuge, filhos ou amigos e nos perguntamos: Quando foi a última vez que recebi ou que lhes ofertei um abraço?
O toque, seja através do afago, do beijo ou do abraço expressa nossos sentimentos, enche a vida de ternura e aquece a alma de quem o oferece e de quem o recebe.
As manifestações sinceras de afeto fazem as pessoas se sentirem amadas e queridas pois demonstram o amor que as envolve.
Ter a liberdade de falar sobre os sentimentos e expressá-los, com equilíbrio e sensatez, também mantém apertados os laços que nos unem às pessoas com as quais nos relacionamos.
Ao constatarmos a distância estabelecida sutilmente entre os afetos, uma grande tristeza nos invade. É o momento em que  nos questionamos: Quando e como começou a ser estabelecida essa distância?
Como pudemos permitir que chegasse a esse ponto? Quem foram os responsáveis? E agora? Como fazer para construir novamente essa ponte de ligação com as pessoas amadas?
Olhamos para trás buscando as respostas, na tentativa de começar a construir um caminho diferente, uma nova aproximação.
Muitas vezes, essas respostas não serão facilmente encontradas pois, por mais que busquemos nos arquivos de nossa memória, será difícil identificar o registro de quando foi que tudo começou.
Essa análise do passado é importante, pois descobrindo onde erramos, podemos, a partir dessa constatação, agir de outra forma.
Verificamos então, que talvez tenhamos nos permitido adotar algumas atitudes que podem ter nos distanciado lenta e gradativamente dos seres amados.
Foi o Bom dia deixado de lado pela pressa de começar logo as atividades de mais uma jornada de trabalho; o Boa noite esquecido, vencido pelo cansaço.
Os sentimentos ocultados pela quietude diária, onde cada um se envolve apenas com suas próprias questões pessoais.
A falta de compreensão e de companheirismo, o egoísmo, as mentiras sutis, as mágoas acumuladas e os pequenos desentendimentos.
Essas atitudes são como gotas pequeninas que, com o tempo, se transformam em imensos oceanos.
E quando nos damos conta, não mais sabemos atravessar esse espaço e tocar alguém que tanto estimamos.
Não deixemos que isso aconteça pois transpor essa distância que construímos é uma difícil tarefa.
Não nos permitamos deixar de dar o sorriso de boas vindas, o abraço de despedida, o afago de boa noite e de bom dia. Esse esquecimento pode significar o início dessa barreira invisível que se forma entre as pessoas.
Falar sobre os sentimentos, perguntar com interesse como vai o outro, escutar, importar-se, perceber o que incomoda, vibrar com o que felicita, dividir as angústias e as alegrias, faz muita diferença.
Lembremos que todas as manifestações sinceras de carinho e amor são vibrações que envolvem o próximo, aquecem as almas, alegram e embelezam a vida.
Redação do Momento Espírita.Em 24.02.2012.
CATIVA-ME

Cativa-me da maneira que tu quiseres, como tu souberes.

Cativa-me para que eu possa me doar... e tuas frágeis defesas não me assustem, não me confundam e não me façam imaginar que não desejas uma amiga, que preferes te fechar.

Cativa-me nos mínimos detalhes. Solte aquele sorriso brejeiro, por vezes irônico por fora, mas tão inocente e carente e bobo por dentro...

Cativa-me-me com tuas idéias e emoções, com tuas buscas, com teus gestos, com tua voz, teus modos de falar, com teu jeito de criança ou velha ou louca ou divertida ou séria ou alegre... ou, talvez, desconfiada, disfarçada de durona ou sabida só pra proteger tão sensível coração, tão vulnerável humanidade, tanta fome de ser ouvida, de comunicação, de gentileza, de uma alma amiga...

Cativa-me com teus olhos, com teu olhar profundo, sincero, comovido, singelo, fraterno, não os desvie, fita-me com confiança e permita que eu te olhe assim também, sem máscaras, sem receios e defensivas que não têm sentido numa amizade genuína, e que possamos nos compreender até mesmo no silêncio.

Cativa-me com teu desejo simples de sempre me ver feliz, crescendo, voando, e que eu possa te retribuir em dobro.

Cativa-me com teu abraço, com teu ombro amigo. Deixe-me abraçá-la, enxugar tuas lágrimas, derramar rios de ternura sobre tuas feridas.

Cativa-me com tuas palavras, fale-me de teus sonhos, de teus prazeres, trabalhos, alegrias, preocupações, cansaços e dores também. Venha cá, deita a cabeça aqui em meu colo, fala-me de teus medos, segredos, de tuas angústias e pesos. Conta-me sobre tua fantástica história, com tudo de maravilhoso nela, mas não esconda as cicatrizes e deixe que eu te conte a minha e te mostre minhas cicatrizes também. E depois, apliquemos curativos de carinho solidário nelas. Não tenha medo, não vai doer, eu não deixarei.

Cativa-me com simplicidade e humildade, com o íntegro e puro amor amigo. Porém, com certa calma, sem pressa, tentando generosamente me conhecer, entender minha mente e meu coração, de espírito aberto, sem subterfúgios, sem cálculos, sem zombarias com as quais meu coração de criança não sabe lidar, sem dúvidas sobre o poder e a força do cativar, e com certeza sobre ser amada incondicionalmente por uma alma que enxerga a tua e te reconhece. 

Cativa-me de dia ou de noite, na luz do sol ou embaixo da chuva, debaixo da lua imensa ou de nuvens cinzas, diante do esplendor da extraordinária aurora boreal ou da paisagem do cotidiano mais comum. 

Cativa-me sem dizer nada ou dizendo tudo, sorrindo ou chorando, eufórica ou cansada, calma ou irritada, animada ou deprimida, reflexiva ou impulsiva, acertando ou errando... Mas me cative de verdade, com vontade! E assim me brinde com o presente mágico de eu poder te oferecer o melhor de mim e das estrelas que aqui dentro brilham.

CULINÁRIA AFRO






BARRINHAS



 
 
 
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
"A senhora está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?"
A avó parou a carta, sorriu e comentou com o neto:
"Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse."
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial:

"Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida", retrucou.

"Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa que fará a diferença", respondeu a senhora. E enumerou:
Primeira Qualidade:
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão é a de Deus. E Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
Segunda Qualidade:
De vez enquando, eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas, no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar as dores, por que elas o farão ser uma pessoa melhor.
Terceira Qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta Qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira ou a forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.
Quinta Qualidade:
Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços. Procure ser consciente de cada ação.


Autoria Desconhecida
Créditos: Se você for o autor, ou souber quem é, me contate, para que eu dê os devidos créditos.





 
 

Receita para as crianças

— registrado em: ,
Dicas da nutricionista Amanda Branquinho
Hambúrguer light – 1 porção

Ingredientes :

- 1 pão de hambúrguer

- 1 hambúrguer de carne de soja ou de peito de peru

- 2 folhas de alface, 3 rodelas de tomate.

Preparo: junte todos os ingredientes no pão.


Cachorro quente nutritivo – 2 porções

Ingredientes

- 1 salsicha de frango ou de peru

- 1 fatia de queijo mussarela l

- ¼ de cenoura ralada

- molho de tomate

- 1 pão de cachorro quente

Modo de preparo: Cozinhe a salsicha no molho de tomate juntamente com a cenoura ralada (ou se preferir adicione a cenoura depois). Acrescente a salsicha com molho no pão e por cima o queijo.


Pão de queijo light e nutritivo

Ingredientes

- 200g de queijo minas (meia cura) ralado

- 2 xícaras de polvilho doce

- 3 batatas cozidas

- 2 ovos

Modo de preparo: Cozinhe as batatas e depois amasse bem. Misture com os outros ingredientes. Faça bolinhas com a massa e coloque em uma forma untada. Leve ao forno para assar por cerca de 30 minutos.


Espetinho nutritivo de frutas


Ingredientes para 10 espetinhos

- 10 espetinhos de churrasco

- 1 maça em cubos

- ½ abacaxi em cubos

- 2 kiwis em cubos

- 10 morangos

- 10 uvas

outras frutas de sua preferência

Modo de preparo: pique as frutas em cubos. Coloque as frutas alternadamente no espetinho.

Sorvete de iogurte

Ingredientes

- 500ml de iogurte natural (desnatado)

- 2 bananas (congeladas)

- 10 gotinhas de essência de baunilha

- Frutas de sua preferência (morango, manga, etc)

Modo de preparo: deixe as duas bananas no congelador por 1 dia. Bata as bananas com o iogurte, a fruta e a essência de baunilha. Leve a mistura para o congelador por 2 horas. Retire e bata novamente no liquidificador. Leve novamente a mistura para o congelador por mais 4h. Sirva em seguida com frutas e castanhas.

Dim dim


Ingredientes

- Suco de fruta natural (você pode fazer de vários sabores: uva, abacaxi, maracujá, etc)

- saquinho de dim dim.

Modo de preparo: coloque o suco natural nos saquinhos de dim dim. Leve para o congelador por cerca de 6 horas.


Ações do documento

Problemas, Facilidades e Fé









Problemas, Facilidades e Fé
 
 
 http://blog.forumespirita.net/wp-content/uploads/2012/06/Fotos-Expressando-Solid%C3%A3o-1-300x200.jpg

Enquanto o discípulo do Evangelho laborava em dificuldade sob o peso de problemas de variada denominação, amargando enfermidade e dor, afervorava-se na vivência cristã, em cuja trilha encontrava segurança para a marcha e sob cujo amparo lenha as feridas do sentimento estiolado.
Emocionado, deixava-se vencer pelas dúlcidas consolações a fluírem da Boa Nova, penetrando-se de fervor e desejoso por servir com abnegação e renuncia.
Planos de auxílio fraterno enfloresciam sua alma e suas mãos diligentes arregimentavam ações superiores para o exercício da caridade sem mesclas. Nas jornadas de estudos embaía-se de responsabilidade e permitia-se comunicar pelas excelentes diretrizes que se transformavam em roteiro de seguro comportamento.
Jungido à dor possuía a fé.
Paulatinamente modificou-se a paisagem e o discípulo, graças ao labor abençoado, granjeou amizades eternas, lobrigando sensibilizar Benfeitores Desencarnados que interferiram junto aos promotores do progresso humano, modificando, a benefício dele, os mapas provacionais de modo a que fossem atenuados seus débitos e modificada a mecânica da sua luta, objetivando-se mais amplo campo de serviço a bem do próximo.
A saúde recebeu mais expressiva carga de energia positiva, foram tomadas providências no metabolismo orgânico e, a breve tempo, os equipamentos físicos e psíquicos apresentaram-se saudáveis, aquinhoados pela harmonia. Sorriam êxitos e abundavam lucros.
Insensivelmente o discípulo modificou as expressões íntimas do comportamento – Dominado pelos compromissos novos afastou-se da charrua da caridade, tornando-se onzenário, e como o tempo lhe representasse patrimônio monetário que poderia conseguir fez-se faltoso, sob justificativas superficiais até que abandonou em definitivo o labor a que se encontrava ligado por novos deveres a que se submeteu docilmente -
Pela memória, às vezes recordava os dias idos experimentando, é verdade, inusitada nostalgia.
A volúpia dos valores novos, a ambição desmedida, a bajulação da leviandade e o aplauso da fatuidade, embora lhe agradassem à prosápia, não conseguiam preencher-lhe o imenso vazio que vagarosa, porém, seguramente o dominava, terminando por vencer-lhe as resistências.
Enriqueceu e conquistou amigos.
O tempo tomou-lhe a saúde e alterou diversas amizades. O cansaço venceu-lhe a intrepidez e os desenganos terminaram por deixá-lo só – Quando chegou a desencarnação, encontrou-se de consciência atormentada, e conquanto portador de expressiva fortuna econômica partiu da Terra com as mãos vazias.
Amigos e bens não foram além do túmulo, atingiram-lhe apenas e somente os portais de cinza e lama, antes que êle mesmo se adentrasse pela Imortalidade…
*
Diante das dificuldades de qualquer denominação, face aos infortúnios de variada classificação, perante as graves e dolorosas conjunturas, da existência planetária, sob a constrição de qualquer enfermidade ou sofrendo transes afetivos sem nome e sem esperança, não te arrojes ao desespero nem rogues soluções apressadas à Vida -
Tem paciência e sofre confiante.
Tudo passa -
Qualquer situação, como toda a circunstância boa ou má são transitórias pelo caminho da evolução.
Espera e persevera no exercício do bem sem limite, recuperando o passado de sombras e acendendo luzes de esperanças para o futuro – Quando menos esperes, descobrirás que as dores se foram, as lutas cessaram, mas em paz de consciência estarás livre das conjunturas carnais adejando além das situações dolorosas no rumo da plenitude da paz interior.
*
“Tudo o que com fé pedirdes em vossas orações, haveis de receber”. Mateus: capítulo 21º, versículo 22.
*
“A fé raciocinada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis porque não se dobra. FÉ INABALÁVEL SÓ É A QUE PODE ENCARAR DE FRENTE A RAZÃO, EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE”. Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo 19º – Item 7, parágrafo 3.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 
 
 

A Arte de Cultivar Virtudes

 






Um avô e seu neto caminhando pelo quintal, ora se agachando aqui, ora ali, em animada conversação, não é cena muito comum nos dias atuais.

O garoto, de 4 anos de idade, aprendia a cultivar e a cuidar das plantas com o exemplo do seu avô, que tinha tempo para o netinho, sempre que este o visitava.
Era por isso que o pequeno Nícolas acariciava as mudinhas que havia plantado e dizia: Quem planta colhe, né, vovô?
Mas o avô não é habilidoso apenas no cultivo de plantas, é hábil também na arte de cultivar virtudes.
Entre uma conversa e outra, entre a carícia numa flor e uma erva daninha que arrancava, ele ia cultivando virtudes naquele coração infantil.
Ia ensinando que, para obter frutos saborosos e flores perfumadas, é preciso cuidado, dedicação, atenção e conhecimento.
E que, acima de tudo, é preciso semear, pois sem semeadura não há colheita.
O cuidado do pequeno Nícolas pelas plantas era fruto do ensinamento que recebeu desde pequenino, pois nem sempre foi assim.
Quando começou a engatinhar, suas mãozinhas eram ligeiras para arrancar tudo o que via pela frente, como qualquer bebê que quer conhecer o mundo pela raiz…
E, se não tivesse por perto alguém que lhe ensinasse a respeitar a natureza, talvez até hoje seu comportamento fosse o mesmo, como muitas crianças da sua idade ou até maiores.
Importante observar que as melhores e mais sólidas lições as crianças aprendem no dia-a-dia, com os exemplos que observam nos adultos.
É mais pela observação dos atos do que pelos conselhos, que os pequenos vão formando seus caracteres.
Se a criança cresce em meio ao desleixo, ao descuido, às mentiras, ao desrespeito, vendo os adultos se agredindo mutuamente, ela aprenderá essas lições.
Assim, se temos a intenção de passar nobres ensinamentos a alguém, se faz necessário que prestemos muita atenção ao nosso modo de vida, às nossas ações diárias.
Como todo bom jardineiro, os educadores devem ser bons cultivadores de valores e virtudes.
Devem observar com cuidado as tendências dos filhos e procurar semear, na alma infantil, as sementes das virtudes.
Ao mesmo tempo devem preservá-la das ervas-daninhas, das pragas, da seca e das enchentes. Sem esquecer jamais o adubo do amor.
A alma da criança que cresce sem esses cuidados básicos, por parte dos adultos, geralmente se torna campo tomado pelas ervas más dos vícios de toda ordem.
E, de todas as ervas más, as mais perigosas são o orgulho e o egoísmo, pois são as que dão origem às demais.
Por isso a importância dos cuidados desde cedo. E para se ter êxito nessa missão de jardineiro de almas, é preciso atenção, dedicação, persistência, determinação.
O campo espiritual exige sempre o empenho do amor do jardineiro para que possa produzir bons resultados.
E o empenho do amor muitas vezes exige alta dose de renúncia e de coragem. Coragem de renunciar aos próprios vícios para dar exemplos dignos de serem seguidos.
Os jardins da alma infantil são férteis e receptivos aos ensinamentos que percebem nas ações dos adultos.
Por essa razão, vale a pena dedicar tempo no cultivo das virtudes, antes que as sementes de ervas-daninhas sejam ali jogadas, nasçam e abafem a boa semente.
* * *
Para que você seja um bom cultivador de almas é preciso que tenha, na sua sementeira interior, as mudinhas das virtudes.
Somente quem possui pode oferecer. Somente quem planta pode colher.
Pense nisso, e seja um cultivador de virtudes.

 
 
 
 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

MOMENTO ESPÍRITA






Aborrecimentos

Nada mais comum, nas atividades terrenas, do que o hábito enraizado das querelas, dos desentendimentos, das chateações.
Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.
Como um campo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos o mesmo fenômeno ocorre.
Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de pavio curto, libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional.
Compreensível que se agite, que se irrite, que alteie a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos matizes.
Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.
Contudo, você não veio à Terra para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde.
Você não se acha no mundo para submeter-se aos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.
Você não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na pauta da sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresça, que amadureça, que se enobreça.
Desse modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis, nas almas que se encontram no mundo para dar conta de compromissos abençoados com Jesus Cristo e com Seus prepostos.
Assim, observe-se. Conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se por melhorar-se.
Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda as suas experiências íntimas.
Aproxime-se um pouco mais dos Benfeitores Espirituais que o amparam.
Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir.
Diante da rebeldia de alguém, analise e retire a lição para que não faça o mesmo.
Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas consequências danosas, a fim de não fazer o mesmo.
Cada esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado pela ajuda de luminosos Imortais que estão, em todo tempo, investindo no seu progresso, para que, pouco a pouco, mas sempre, você cresça e se ilumine, fazendo-se vitorioso cooperador com Deus, tendo superado a si mesmo, transformando suas noites morais em radiosas manhãs de perene formosura.
*   *   *
Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela.
E, quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: Fui o mais forte.

Redação do Momento Espírita com base no cap. 13 do livro Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 06.12.2010.



Apenas a Obrigação


A notícia chamou a atenção pela violência, como tantas que a mídia divulga diariamente.
Essa, porém, tinha um quesito diferente. Jovens de classe média alta, escolarizados, bem vestidos, saudáveis, atacaram um morador de rua.
O fato, ocorrido na madrugada de uma cidade grande, seria mais um nas estatísticas policiais, não fosse a presença de outra pessoa em cena.
Esse também jovem, classe média, de boa família, reagiu de forma diferente ao ver o morador de rua sendo espancado.
Sem pensar nas consequências, movido apenas pelos seus valores, ele se colocou entre os agressores e o morador de rua.
Sua intenção era a defesa do agredido, chamar à razão aqueles que deixaram de ser racionais, ao se permitirem dar vazão a instintos bárbaros.
Como consequência, tornou-se igualmente vítima da violência.
Foi hospitalizado com várias fraturas. Submeteu-se a extensa cirurgia, para restauração dos ossos esmigalhados da face.
Depois de vários dias, ao ter alta hospitalar, ainda sofrendo o risco de perder o movimento do olho esquerdo, teve oportunidade de afirmar que faria tudo novamente, se necessário fosse.
Também disse que não se sentia um herói.
Uma atitude não vai mudar o mundo, concluiu ele, mas pequenas coisas vão mudando.
Pelo menos uma, duas ou três pessoas vão pensar alguma coisa, vão ensinar algo para seus filhos.
A simplicidade nas palavras desse jovem demonstram a profundidade de seus sentimentos.
Enquanto tantos acham que nada podem fazer para mudar o mundo, ele apenas fez o que achava que era seu dever.
Enquanto tantos se encastelam na reclamação, na lamúria, ou se isolam, fechando-se em si mesmos e em suas casas para evitar as pessoas e os problemas, ele se expôs, executando sua parte para mudar o mundo.
E, como todo idealista, acredita que o pode mudar. Sabe que não o poderá mudar sozinho, mas tem consciência que pode colaborar, fazer a sua parte.
Por isso, não se sente herói. Apenas sente a alegria do dever cumprido. Mesmo que tenha pago o alto preço da agressão à sua integridade física, fez o que achava certo.
*   *   *
Muitos sonhamos em mudar o mundo. Entretanto, esquecemos de cumprir nossas obrigações mais corriqueiras.
Reclamamos da injustiça no mundo e continuamos a desrespeitar o outro, passando-lhe à frente em filas.
Indignamo-nos com a corrupção de políticos, mas prosseguimos na tentativa de suborno a fiscais, guardas de trânsito e outros funcionários públicos.
Queremos a paz, mas somos violentos no trânsito, dirigindo desrespeitosamente, fazendo do nosso veículo uma arma.
Se queremos mudar o mundo, façamos nossa parte. Não precisamos realizar nada de extraordinário. Apenas cumprir o dever que a consciência nos dita.
E porque somos a luz do mundo, conforme nos afirma Jesus, deixemos nossa luz brilhar nas ações do bem agir, nos conduzindo de maneira nobre e lúcida pelas estradas da vida.
Redação do Momento Espírita.
Em 25.07.2012.






 Em busca da Felicidade

Se questionarmos um grupo de pessoas acerca do que significa ser feliz, obteremos respostas as mais diversas.
Alguns dirão que ser feliz significa ter uma vida confortável, sem preocupações financeiras. Outros dirão que a presença dos familiares e amigos já é suficiente para nos trazer felicidade.
Outros, ainda, poderão dizer que ser feliz é encontrar um grande amor, alguém com quem possa dividir os momentos de alegria e os de tristeza. E outros mais dirão que uma saúde perfeita é o que basta para a felicidade.
Outras respostas poderíamos enumerar, sem podermos afirmar qual delas é a mais correta ou a menos errada, pois que não há uma resposta em definitivo.
O Evangelho segundo o Espiritismo, em seu capítulo quinto, nos apresenta a máxima A felicidade não é deste mundo.
Alguns poderiam pensar que tal ensinamento é uma barreira às esperanças que todos temos de encontrar a felicidade verdadeira. Porém, não é esse o propósito da sentença.
Essa verdade traz luz à grande diferença que há entre buscar uma felicidade, por vezes, utópica e ser feliz de verdade.
Há tantos que depositam suas esperanças de felicidade nas ilusões que o dinheiro e as posses materiais podem oferecer.
Passam a vida trabalhando para conquistar um império financeiro e mal percebem o quanto são escravos.
De repente, quando se dão conta, os filhos já cresceram, os pais já partiram, as amizades já se desfizeram e, nesse momento, nem toda a riqueza acumulada é suficiente para lhes trazer a tão sonhada felicidade.
Esquecem-se de que muitas pessoas são verdadeiramente felizes morando em casas singelas, com vidas financeiras limitadas.
A felicidade, portanto, não pode estar nos bens materiais.
Há outros que buscam a felicidade em um grande amor: Quando eu encontrar aquela pessoa especial, serei feliz, dizem eles.
Mas quantas pessoas têm um companheiro ou companheira ao lado e não são felizes? E quantos mais há que, mesmo estando solteiros, possuem sempre uma alegria nos olhos?
Assim, a felicidade não pode estar no outro.
Então, onde encontrar a felicidade? Como ser feliz?
A máxima do Evangelho nos ensina que a felicidade verdadeira é uma conquista do Espírito, pois que todos nós fomos criados para a felicidade eterna.
Tudo o que necessitamos para sermos felizes está em nossos corações.
*   *   *
Se hoje você se decidir por ser feliz, não há nada que possa impedi-lo, a não ser você mesmo.
Então não deixe para amanhã: brinque, sorria, valorize as coisas simples. Acompanhe o crescimento dos filhos, abrace, aperte a mão de quem lhe quer bem.
Não guarde mágoas e deixe no passado qualquer sentimento de culpa. Não se entregue à autopiedade.
Seja otimista. Vibre com as conquistas. Valorize o presente. Planeje o futuro.
Organize-se. Reserve um tempo para você. Reserve um tempo para a família. Reserve um tempo para obras sociais.
E lembre-se: Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.

Redação do Momento Espírita, com base no
item 20, do cap. V, do livro
O Evangelho segundo o
Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

Em 24.07.2012.



  RIO

O rio corre em direção ao mar. Durante o seu percurso, ele ganha velocidade, até o momento em que se defronta com algumas curvas, que o fazem diminuir o ímpeto de encontrar o grande oceano.
Quando passa por esses obstáculos da natureza, encontra pedras grandes em seu leito, que lhe rasgam a superfície e lhe modificam o curso e o ritmo natural.
Assim, entre barreiras e percalços, ele segue a sua trajetória com uma só certeza: a de que encontrará o mar, ganhando a liberdade e alegria almejadas.
A vida de todos nós se assemelha ao curso de um rio.
Estamos constantemente traçando planos, buscando um oceano de sonhos e realizações, seja no âmbito pessoal ou profissional.
Inúmeras vezes deparamo-nos com obstáculos que nos impedem de seguir adiante da forma inicialmente planejada.
É o momento em que a vida nos mostra que precisamos trabalhar, em nós mesmos, inúmeras virtudes, entre elas a fé, a resignação e a paciência.
Manter viva a crença de que somos capazes de alcançar nossos objetivos, apesar de todas as curvas e pedras que encontrarmos no caminho, torna-nos fortes o suficiente para continuar adiante.
Não há fronteiras para quem sabe o que deseja e possua a persistência para buscar.
Se os desvios na trajetória nos trazem dor e tristeza, acreditemos que, mais adiante, a tão almejada felicidade será alcançada.
Não nos apeguemos a essas dores passageiras. Entendamos que elas fazem parte da caminhada, rumo ao objetivo final.
Assim como as pedras modificam o curso e a velocidade dos rios, pode ser que os percalços do caminho nos deixem cicatrizes e nos façam esperar mais tempo para alcançar nossos mais profundos sonhos.
Mas, quando exercitamos a paciência e carregamos a certeza de que as metas finais serão alcançadas, essas cicatrizes deixam de ter importância. Apenas contarão uma história.
A porta da real felicidade exige sacrifícios. São justamente essas lutas que conduzirão a alma à imensa ventura.
Para atravessarmos essa porta, basta que mantenhamos firme a vontade e que não enfraqueçamos diante das lutas, confiando que estamos amparados pelo amor Divino.
Jesus nos propôs coragem e bom ânimo diante de tudo o que sofrêssemos. O desalento e o desânimo perante os momentos críticos indicam inclinação à derrota.
*   *   *
À frente de toda dificuldade que nos apareça, trabalhemos no sentido de superá-la com alegria.
Diante de toda dor que nos alcance, realizemos o nosso esforço de modo a suplantá-la, mantendo a chama da esperança de tempos melhores adiante.
Se tivermos que sofrer e chorar, o façamos confiantes de que       Deus vela e que mais dia menos dia, nossos dramas serão resolvidos, se perseverarmos na ação feliz do bem até o fim.
Sem dúvida, Jesus é aquele que nos veio ensinar a extrair o lado bom e útil de todo sofrimento que nos seja imposto.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.29, do livro Quem é o Cristo,
pelo Espírito Francisco de Paula Vítor, psicografia de J. Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 23.07.2012.

 Rogativa de Matilde

Lemos, recentemente, a história de um Espírito de alto gabarito, intensamente luminoso.
Chama-se Matilde e há séculos trilha a rota ascendente do bem. Entesourou amor e sabedoria em larga medida.
Agora, Matilde programa uma reencarnação, com o propósito de auxiliar alguns de seus amores, que permanecem em estado de indigência espiritual.
Ela planeja renascer como filha de antiga conhecida sua.
Uma moça que já foi sua filha no pretérito.
Aproveitando uma noite de sono de sua futura mãe, a entidade superior a visita.
Então, entretém com ela uma interessante conversa.
Ao saber que aquele anjo de luz pretende renascer, a moça não contém seu espanto.
Contudo, Matilde a esclarece sobre a importância da lei de trabalho.
Afirma que a vida na Terra constitui uma imensa oficina, na qual é possível desenvolver valores eternos.
Para isso, basta que o candidato à iluminação aceite os imperativos de serviço que a bondade Divina lhe oferece.
A seguir, Matilde formula alguns pedidos a sua futura mãe.
O que será objeto de preocupação de uma entidade luminosa antes de reencarnar?
Terá ela pedido para receber uma educação formal primorosa?
Para ser matriculada nos melhores colégios?
Para ser resguardada de contratempos, a fim de ter uma infância rosada?
Com nada disso Matilde demonstra preocupação.
Ela esclarece sua antiga filha sobre o aspecto santo da maternidade, na orientação dos Espíritos renascentes.
Afirma que carinho quase sempre não falta no santuário doméstico.
Mas que a ternura absoluta é tão nociva quanto a absoluta aspereza.
Diz que as melhores possibilidades em cada vida se perdem, por falta de quem guie os reencarnantes nos labirintos do mundo.
Pede para não ser recebida no mundo como uma boneca frágil e mimosa.
Destaca que adornos externos não trazem felicidade legítima ao coração.
Que a ventura decorre do caráter edificado e cristalino, base da boa consciência.
Pede para não ser relegada à inutilidade, a pretexto de ser protegida.
Roga para não ser mimada, mas amada e orientada, de forma criteriosa.
*   *   *
A rogativa de Matilde indica bem o papel dos pais.
Ao reencarnar, o Espírito se vê privado de suas memórias e é muito suscetível à influência.
Na infância, deve ser objeto de intensos cuidados, a fim de se direcionar para a responsabilidade e a vida reta.
Em sua grave tarefa educativa, os pais devem mesclar com sabedoria os recursos da energia e da doçura.
Caso contrário, podem dificultar a redenção dos filhos que Deus lhes confiou.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 19, do livro Libertação,
pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 21.


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